Inteligência Artificial: Uma oportunidade de humanizar as empresas?
A pandemia Covid veio acelerar a transformação digital, dos modelos denegócio, a inovação e alargamento de mercados (B2B e B2C).
Em Portugal, 40% das empresas aceleraram os seus planos dedigitalização e de automação, o que potencia mais inovação e mais contratação,uma vez que há um nexo de causalidade muito estreito entre estes três fatores:mais digitalização promove mais inovação e cria mais emprego. Tivesempre esta visão muito positiva, sustentada por estudos, diagnósticos de“maturidade 4.0” e por observação on site de casos reais onda fazemosconsultoria.
Até 2025, prevê-se que os humanos e as máquinas partilhem equitativamenteas tarefas empresariais (50%) ficando do lado das pessoas as tarefas maisemocionais e cognitivas (emotional and thinking) e as mais mecânicasasseguradas pelos sistemas data-driven, IA, IoT.
É neste cenário que a Inteligência Artificial ganha força euniversaliza-se nas nossas vidas diárias e nas empresas e onde o capital humanoganha “espaço” e individualidade, ganha centralidade e humaniza-se.
As organizações tornaram-se mais sofisticadas, mais exigentes, mais“market and client responsive”, investindo em processos de empowering em que otrabalhador/pessoa tem responsabilidade e escolhas individuais e incorporandomodelos flexíveis, mais ágeis, mais resilientes e mais híbridos (incluindonas reuniões, eventos, consultoria e teletrabalho).
Aposta-se na inovação, criatividade, resiliência e consolidação deforça de vendas para melhor gerir a incerteza e o risco. Para esta mudança etransformação as competências são absolutamente necessários: novas competênciastécnicas e soft skills, novas lideranças, novos modelos deaprendizagem para o nosso capital humano, as nossas pessoas, uma vez que asempresas PME, grandes empresas e sobretudo as Multinacionais (MNE) são de“conhecimento intensivo” e fortemente suportadas no interface entre tecnologiaIA e as pessoas/capital humano, permitindo que as pessoas realizem atividadesmais criativas, diferenciadoras e de valor acrescentado, base de vantagenscompetitivas empresariais e de mais humanização das empresas.
Ponho foco em três pilares críticos de mudança para a gestão da IA ehumanização das pessoas nas empresas, para os quais o ISQ temsoluções inovadoras para as empresas:
1. Reconstruir o conceito de “emprego/função”, com base emtarefas, responsabilidades e competências, mais flexível, ágil e focado;
2. Aposta em lifelong learning e “aprender a aprender”, commodelos flexíveis, digitais e híbridos;
3. Aumentar a “inteligência da empresa” otimizando a relaçãoser humano-máquina.